Estrada de ferro

Para se ter noção do que se tornou a ferrovia no Brasil, é preciso conhecer seu histórico. Tudo começou com a Estrada de Ferro D. Pedro II, que teve sua origem no decreto n. 641, de 26 de junho de 1852, e autorizou a concessão, a uma ou mais companhias, para a construção de uma estrada de ferro que partisse do município da Corte (o atual Rio de Janeiro) e terminasse nos pontos das províncias de Minas Gerais e São Paulo, que mais convenientes fossem.

A construção das estradas de ferro estava relacionada ao processo de modernização do Império, alavancado a partir da segunda metade do século XIX, quando se observava um maior desenvolvimento da economia, com necessários investimentos na infraestrutura e na urbanização do Brasil.

Quando da proclamação da República em 1889, o movimento republicano teve que ajustar denominações das estatais e não foi diferente com a Estrada de Ferro D. Pedro II que se tornou E.F.C.B – Estrada de Ferro Central do Brasil – de1889 até 1975.

R.F.F.S.A – Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima – 1975 até 1996

Após anos de serviços prestados, a Rede Feroviária Federal foi desestatizada pelo então presidente da República Fernando Henrique Cardoso, tendo sido privatizada com domínio da MRS Logística.

MRS Logística S/A, empresa privada que controla até os dias de hoje, todo o tráfego ferroviário que pertenceram a RFFSA.

Atualmente controla todas as vias férreas do estado de Minas Gerais e, foi em uma destas vias que contamos a saga de Caio Vianna Martins, no distrito de Parada Araújo da cidade de Antonio Carlos, cidade vizinha de Barbacena, Santos Dumont e João Ayres.

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